HotelLisboa

O porteiro do estabelecimento, Semion, acendera todas as lâmpadas das paredes e o lustre, assim como o candeeiro vermelho em cima da entrada. (Aleksandr Kuprin)




Batido


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Gostamos de insistir na mesma tecla e por isso recuperamos um tema que já aqui foi batido, por mais do que uma vez. Na última semana tivemos dois incidentes de tiroteio com bófias, os chamados trigger happy cops, em arménio. Independentemente da necessidade de uso de armas de fogo, que parece ser pelo menos discutível, os inquéritos subsequentes parecem estar condenados ao mesmo fim a que todos os inquéritos relativos a busos de autoridade e agressões policiais. Ainda esta semana o Púbico, salvo erro, reportou o modo como um argelino, preso em Portugal, suspeito de ligações terroristas foi "acedido" pelo FBI para depois ser deportado, às quatro e meia da manhã, sem uma ordem do tribunal e quando a sua advogada havia interposto um recurso da sentença. Tudo isto é chato mas mais chato ainda é o facto de, voltamos a insistir, estes eventos não interessarem de sobremodo à nossa venerável esquerda, apesar de estes casos configurarem em primeiro lugar um desrespeito básico pela legalidade e pelos direitos dos cidadãos pelas próprias forças encarregues de defender esses direitos e por outro de um modo geral serem reveladores de um certo racismo de classe nas preocupações das nossas polícias. Porque é que nenhum Mello, por exemplo, nunca fica com uma bala alojada na coluna como resultado de uma perseguição policial?



    António Vicente

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