HotelLisboa

O porteiro do estabelecimento, Semion, acendera todas as lâmpadas das paredes e o lustre, assim como o candeeiro vermelho em cima da entrada. (Aleksandr Kuprin)




Pressão imobiliária II


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P No domínio da gestão do património imobiliário, o próximo passo será vender o Estádio José Alvalade?
R Nunca disse que ia vender o estádio.
P Mas admite fazê-lo?

R Não, o que quero é consolidar o património do Sporting na sociedade que o pode pagar. Ou seja, o clube é o total detentor da propriedade da Academia, que só é útil à SAD. Assim sendo, faria muito mais sentido ela pertencer a esta empresa – tal como o estádio – do que pertencer ao clube. Até por uma questão de fluxos financeiros, porque a SAD, sendo o utilizador, é obrigada a pagar ao clube. Isto tem também a ver com a questão fiscal, se o Sporting é passivo ou activo em termos de fiscalidade. Faria muito mais sentido tudo estar integrado num único utilizador, mas esta é uma questão sobre a qual o Conselho Directivo terá de se pronunciar.




Fica registado.
Sendo que como profeta zandingueiro não dou mais de dois anos até que o estádio seja vendido. A argumentação por vir? O Estádio é um complexo multifuncional que o clube não está preparado para gerir, além do mais a manutenção do recinto, e as mudanças anuais do relavado custam muito mais do que o que vamos pagar pelos direitos de uso do recinto.
Parte II - Com a venda de uns 20% do capital da SAD o Sporting vai ficar com apenas 51% das acções. Como os treze milhões de lucro ainda vão demorar mais uns anos a chegar, vamos ter que fazer um aumento de capital, ficando o Sporting numa posição minoritária na SAD. Lá se vai o poder dos sócios, o pouco que resta, para definir democraticamente o futuro do clube. Na Assembleia Geral do Pavilhão Atlântico disseram-nos que a culpa da falência do Projecto anterior foi do Bin Laden e do 11 de Setembro. Vamos lá ver de quem é que vai ser a culpa daqui a dois anos...



    António Vicente

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