HotelLisboa

O porteiro do estabelecimento, Semion, acendera todas as lâmpadas das paredes e o lustre, assim como o candeeiro vermelho em cima da entrada. (Aleksandr Kuprin)




Estruturas salariais e criação cultural


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Depois de querer ter sido Maradona e Dave Lombardo, algures pela adolescência tardia não consegui escapar ao cliché e queria ser Jack Kerouac. Isto é, não fazer nada, discuir filosofias e ideias várias de modo diletante, beber e meter umas drogas para os cornos e melhor ainda depois fazer dinheiro a contar os epidódios da vida quotidiana. Escritos em quinze dias e com uma carrada de speeds nos cornos. Tudo isto, enquanto um gajo se torna pornograficamente (ou romanticamente, conforme a perspectiva) apelativo para as miúdas.Por instantes essa esperança ressuscitou. Algures no Pela Estrada Fora ou Nos Vagabundos do Dharma, já não me lembro, o escriba teve uma temporada em que foi guarda florestal, um tempo em que ia enlouquecendo. Era olhar para a mata o dia todo e nos intervalos ler uns livros. Dizia ele que fez bom dinheiro nesse Verão, até porque quase não tinha despesas. No Diário de Notícias de hoje encontramos um anúncio para Vigiliantes de Floresta em Celorico de Basto, na serra de Infesta e no Alto do Ourilhe. O cenário já estava montado. Eu, uns livros, o Alto do Ourilhe (rende mais estilo que Infesta)e histórias para contar a miúdas giras no regresso. O que corta a onda romântica é que pagam 400 euros, sem despesas.



    António Vicente

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