A reportagem do Ípsilon intitulada "O que é que o Chico tem" serve para, a propósito da edição do álbum de Maria de Medeiros, revisitar as trajectórias de Teresa Villaverde, Maria de Medeiros e Sérgio Trefaut. Entre relatos de consumos culturais, vivências juvenis e redes sociais de determinadas elites culturais de esquerda, e interessante por causa disso mesmo, às tantas Teresa Villaverde refere a importância de um daqueles momentos que faz com que os processos de reprodução e as estruturas sociais percam o seu sentido enquanto experiência e permite que o quotidiano e as amizades ganhem o encantamento do acaso:
Depois, há aquelas coincidências mágicas, que no entusiasmo do momento parecem premonitórias - e, se calhar, são. "Percebemos mais tarde que poucos meses antes de nos conhecermos tínhamos estado todos, sem saber, no antigo cinema Monumental a ver o "Bye, Bye Brasil", do Cacá Diegues", recorda Teresa. "Todas as pessoas que estavam nessa sessão ficaram depois parte do nosso grupo".
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