HotelLisboa

O porteiro do estabelecimento, Semion, acendera todas as lâmpadas das paredes e o lustre, assim como o candeeiro vermelho em cima da entrada. (Aleksandr Kuprin)




O sangue


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Um dos sinais mais evidentes da tabloidização de um jornal histórico como A Bola é a presença de cronistas como Miguel Sousa Tavares. Ontem, na sua crónica semanal, no meio do habitual exercício de fanatismo clubista, o proeminente jornalista apeteceu-lhe chatear o jogador Sá Pinto. Até ai, tudo bem. Há poucos portugueses que acordam sem vontade de chatear o Sá Pinto. Sousa Tavares, no entanto, chocado com as insinuações de Sá Pinto quanto ao mérito da vitória do Porto no campeonato, utilizou uma argumentação inusitada: "Já por diversas vezes aqui elogiei o Sá Pinto. Estou por isso à vontade para agora dizer que acho as suas declarações inadmissíveis, sobretudo em alguém como ele, que, por nascimento, educação e por experiência acumulada, tem obrigação de não ser como aqueles jogadores que dizem a primeira patacoada que lhes vem à cabeça." Apesar do nascimento, da educação e da experiência acumulada, Miguel Sousa Tavares não consegue, especialmente quando fala de futebol, de proferir disparate atrás de disparate.



    António Vicente

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