Enquanto via o sofrível Lost in Translation oferecido na edição do Expresso (todos os filmes que o Expresso se prepara para oferecer são muito nhonhinhas, queremos ser sofisticados mas que não dê muito trabalho, existencialismos de classe média, entretenimento Ferrero Rocher, é decente, não ofende nem cansa, e dá para inúmeras citações de café, com abundantes notas de rodapé. Ao menos a Ingrid Bergman e o Humphrey Boggart estavam no Norte de África no meio da segunda-guerra mundial rodeados de espiões e aventureiros) e ouço um esgar sofrido do outro lado da rua: "o Manú nem lhe tocou, é sempre a mesma coisa." De regresso às preocupações quotidianas. Uma derrota por 3-0 é sempre uma óptima ocasião para pôr a vida no balancete e existencializar por ai