O porteiro do estabelecimento, Semion, acendera todas as lâmpadas das paredes e o lustre, assim como o candeeiro vermelho em cima da entrada. (Aleksandr Kuprin)
Dizem os especialistas que este foi o dia, ou o jogo, em que o futebol morreu. Tal como sucedeu com muitas mortes nos últimos duzentos anos, desde a história, até Deus, que não existe, passando pela arte, estas notícias foram ligeiramente exageradas. Não deixa, todavia, de ser evidente a mudança paradigmática que desde então nos tem perseguido. Com a excepção de fogachos como o Sporting de Peseiro, o Barcelona de Cruyff, talvez o Marselha de Michels e o Real Madrid de finais de 90 não voltamos a ter futebol hedonista. A eficácia do prazer cedeu o seu espaço ao prazer da eficácia. Fica aqui o resumo, cortesmente cedido pelos nossos amigos no Baluquistão.
Os mais doentes poderão encontrar o jogo na sua totalidade narrado em inglês no you tube.