HotelLisboa

O porteiro do estabelecimento, Semion, acendera todas as lâmpadas das paredes e o lustre, assim como o candeeiro vermelho em cima da entrada. (Aleksandr Kuprin)




Contraponto


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Depois da "janela de oportunidade" e do " saber da experiência feito" a última grande moda estilística do comentário e do colunismo nacional é o "ponto final". Não o ponto propriamente dito, mas a expressão; querendo significar qualquer coisa do género " é isto e não há discussão possível". Trata-se de determinar de modo final o sentido de determinado evento ou expressão, com uma segurança impermeável a qualquer tipo de revisão futura. Um julgamento definitivo. O mais curioso, porém, é que se trata geralmente de um oxímoro, tipo inteligência militar, como diriam os saudosos Disposable Heroes... Nenhum dos utilizadores deste recurso estilístico está suficientemente seguro e convencido dos seus argumentos para os terminar com um singelo, mas nem por isso menos deslumbrante, ponto final. O ponto mesmo, e não a expressão. A coisa invariavelmente continua muito para lá do "ponto final". Faltando os argumentos, sobra o estilo.



    António Vicente

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