Os jogos do mundial, como era previsível, estão a descer de qualidade, menos ritmo, menos risco no passe, mais defesas, segundas partes ao ralenti. Pode ser que hoje a coisa melhore. Por cá, o país vai parar para ver o Gana, legítimo representante do continente. O treinador sérvio do Gana afirmou que, ao contrário do que muitos pensam, o Gana não tenta jogar com um estilo brasileiro mas com um padrão sérvio, seja lá isso o que for . Para os adoradores das metáforas dos estilos de jogo lá vai mais uma bola à trave. Diga-se que Parreira não é propriamente um intérprete do que se convencionou chamar de estilo brasileiro. É possível que, no fundo, que em vez de um Gana-Brasil venhamos a ter um Sérvia-Itália. O Portugal-Holanda também não deixou de parecer um Paraguai-Chile e o Austrália-Itália um Paços de Ferreira-Gil Vicente. À atenção de todos as crónicas de André Vilas Boas em O Jogo.