HotelLisboa

O porteiro do estabelecimento, Semion, acendera todas as lâmpadas das paredes e o lustre, assim como o candeeiro vermelho em cima da entrada. (Aleksandr Kuprin)




Também é uma escola de treinadores


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Mas não se pense que estamos a reduzir o jogo à sua mera componente fisíca. E aqui chegados, ao cerne da questão, há que dizer que ontem a coisa correu mal porque em termos tácticos o Sporting esteve, se assim se pode dizer, uma bela merda. O golo do Bayern para além de já ter sido visto no Mundial já tinha sido visto no Estádio da Luz. O terceiro golo do Benfica, pelo Simão, no jogo dos 3-3, mais metro menos metro, foi igual ao do Schweinsteiger (deve ser isto, esperemos). Descaído apara a esquerda do ataque o extremo vai para o meio e o médio do Sporting, na altura o Sá Pinto, desta vez o Carlos Martins, deixa o gajo passar e abre-lhe os portões para a baliza.
O problema mais grave foi, apesar desta imbecilidade, a colocação do Nani no terreno. Desta vez no meio atrás dos pontas de lança, onde o gajo basicamente não vale muito porque está sempre rodeado de gente por todo o lado. Pior ainda é que o Bayern esteve o jogo todo sem ninguém do lado direito, onde o Sporting por sua vez só tinha o atrasado mental com um pé esquerdo Beckhamiano. Só uma beca depois de o Schweinsteiger (deve ser isto, esperemos) ter sido enviado para o balneário e da entrada do inenarrável Bueno (está para o futebol como a Fátima Campos Ferreira está para a inteligência)e já numa situação de desespero é que o Nani foi enviado para o lugar donde nunca devia sair, para mais numa equipa sem extremos.
Isto já para não dizer que o gajo no meio não defendia e também não obrigava a marcação muito apertada, o que obrigou o Moutinho a correr o triplo do que o que normalmente corre. E por isso é que o Carlos Martins teve que estar ali a olhar para os barquinhos enquanto o outro passava.
Resumindo: Eles correm mais, rematam melhor e são mais espertos.



    António Vicente

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