HotelLisboa

O porteiro do estabelecimento, Semion, acendera todas as lâmpadas das paredes e o lustre, assim como o candeeiro vermelho em cima da entrada. (Aleksandr Kuprin)




Cooperação estratégica


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A viagem de Cavaco à Índia não ficou apenas marcada por algumas tiradas algo racistas do género " a comida indiana é toda picante" ou " caril não é bem a minha cena". Nem sequer por um economicismo algo saloio, de quem junta 60 gajos para ir arranjar cartões de empresários locais e nem por uma vez fala de política durante a viagem inteira. Aníbal também disse, embora na semana passada as declaraçõs não tenham merecido grande destque, qualquer coisa sobre como era mais fácil e transparente negociar com democracias como a Índia do que ditaduras como a China. Declarações intercaladas com outras sobre como actuamente a política externa portuguesa fala a uma só voz. Isto uns tempos antes da visita de Sócrates à China, e com as consequências que agora se conhecem. Jintao desmarcou-se e a coisa vai ser nivelada por baixo, aparentemente. Mas mais curioso do que estas marcações e desmarcações da pequena política nacional é a relação que a imprensa de referência estebalece com elas. O Púbico diz que uma reunião com Jintao nunca esteve na agenda e dá um ar normal à coisa. O DN, subrepticiamente, convoca as declarações de Cavaco sobre a China para de algum modo justificar as dificulades que rodeiam a organização da visita.



    António Vicente

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