HotelLisboa

O porteiro do estabelecimento, Semion, acendera todas as lâmpadas das paredes e o lustre, assim como o candeeiro vermelho em cima da entrada. (Aleksandr Kuprin)




E o que é que os seis bacanos que morreram têm a ver com isso?


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O destaque do Diário de Notícias de hoje vai para o facto de em 2006 91% dos alarmes recebidos pela Marinha terem sido falsos. À semelhança do que o jornal nos vem habituando, tal como a RTP aliás, assistimos mais uma vez a uma tentativa de limpar a imagem do Governo e das autoridades num exercício habitualmente apelidado de Spin nos países anglo-saxónicos. A ideia é simples: alterar as premissas do debate. A questão já não é saber porque é que só quase duas horas depois do pedido de resgate é que as autoridades se começaram a mexer, mas antes como é que apesar de tudo conseguiram lá chegar, tento em conta as quantidades horripilantes de falsos pedidos de ajuda que chegam à Marinha. É certo que os media estão demasiadas vezes para o jogo político como os árbitros estão para o futebol. São considerados culpados de tudo, e o bode expiatório universal. Porém, a questão não é serem culpados ou não, mas o modo como contribuem ou ou deixam de contrinuir para levantar as questões certas no debate público. E tal como se observou em relação ao caso dos autocarros no Porto, também aqui a sua actuação, pelo menos a do DN, deixa muito a desejar.



    António Vicente

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