HotelLisboa

O porteiro do estabelecimento, Semion, acendera todas as lâmpadas das paredes e o lustre, assim como o candeeiro vermelho em cima da entrada. (Aleksandr Kuprin)




Uma lástima


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Uma das características mais desprezíveis do novo Público é a substituição da secção de política por uma secção designada por Portugal. Não cabe aqui discutir o interesse da anterior secção de política do jornal, do modo como "política" não significa necessariamente andar a cobrir a vida dos principais partidos, quase sempre pontuada por tricas e novelas patéticas. Não sei se para os jornalistas vai dar ao mesmo, mas entre "política" e "Portugal" vai um mundo. Portugal, em certo sentido, não significa absolutamente nada, a não ser que algo noticiado se passou num país com aquele nome. Temo que por detrás da substituição esteja a lógica comercial que entende que o leitor a conquistar, provalvelmente um imaginado leitor jovem que gosta de fotografias abundantes, de grafismos histéricos, entretenimentos e, claro, das artes, não gosta de política e acha que "os políticos são todos iguais". Portugal, por outro lado, renascido pela selecção, pelo Cristiano Ronaldo e por campanhas publicitárias abundantes, Sagres, Bes, etc, é uma coisa mais vendável. Uma lástima.



    António Vicente

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