O positivismo económico na política portuguesa
nuno, sexta-feira, dezembro 15, 2006 | Enviar por e-mail
- Doutor, deixe-me dizer-lhe que os números que apresentámos são categóricos, o crescimento alcançado supera os 3,4% e de acordo com agências financeiras internacionais de renome, como a AAA e AAB, sediadas em Londres e Bruxelas respectivamente, poderá mesmo atingir 3,6% no próximo semestre. A Organização Mundial de Trocas do Pacífico Sul tem ainda expectativas mais ambiciosas. Isto confirma, aliás, vários estudos académicos recentemente publicados. Posso citar, apenas como exemplo, o trabalho do economista $, da Universidade #, que assegurava o aumento da taxa Y, e a normalização do índice Z, como prometeremos no nosso programa eleitoral.
- Doutor, isso não é verdade. Devo relembrar-lhe que os resultados do último relatório trimestral do Banco Q5, antecipam um descontrolo inflacionista, nomeadamente nas matérias-primas W, o que afectará imediatamente as exportações. Tudo indica que o crescimento será negativo, porventura na casa dos dois dígitos. As vossas expectativas são ainda infirmadas pelo trabalho da equipa de investigação do reputado académico $$, que aponta, num estudo recente, para o contínuo descalabro das contas públicas. O próprio Fundo Internacional P3 é muito pessimista. Na sua última publicação demonstra que, no respeitante à curva J, estamos em plena fase descendente, depois de, nos tempos do nosso governo, como indica o infalível Departamento de Estatística da Baixa Saxónia, termos conseguido recuperar em relação aos restantes países europeus, ultrapassando mesmo os resultados da República Glu-Glu do Báltico que agora, como revelam números recentes, nos superou irremediavalmente.