Duas notas: pode ser o Ré e o Fá
nuno, quarta-feira, janeiro 03, 2007 | Enviar por e-mail
A alteração das regras dos impostos aplicados aos futebolistas é cega. Trata-se notoriamente de uma profissão de curta duração onde apenas muito poucos ganham balúrdios. Os artistas e os profissionais intelectuais também têm taxas especiais. A categoria de direitos de autor permite que apenas 50% dos ganhos sob a sua alçada seja taxado. Mas o futebolista é um malandro e não um artista. Depois admiram-se que proliferem como cogumelos selvagens os contratos paralelos.
A ideia de vincular os apoios estatais às universidades à sua capacidade de empregabilidade é perigosa. Percebo, em parte, a utilidade da coisa. Mas com um tecido de empresarial tão fraco e ignorante corremos o risco de importar para as universidades as lógicas do mundo das empresas, o que sendo mau, como princípio, pode ser trágico, num país como este.