HotelLisboa

O porteiro do estabelecimento, Semion, acendera todas as lâmpadas das paredes e o lustre, assim como o candeeiro vermelho em cima da entrada. (Aleksandr Kuprin)




Primeiras páginas políticas


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A manchete do jornal Público do dia de hoje é relativamente bizarra. O jornal publicou uma sondagem, por si encomendada, a propósito do referendo ao aborto. A sondagem diz que, contados os votos válidos, 67% das pessoas inquiridas iria votar sim e 33% votaria não. Perante este resultado, o Público escolheu destacar na sua primeira página outro dado da sua sondagem: que a grande maioria dos defensores do sim iria mesmo votar. É como se, por exemplo numa segunda volta de umas eleições presidenciais, o jornal preferisse destacar que os defensores do candidato com mais votos iam mesmo votar. A tradução da manchete parece ser: vá lá pessoal, estes gajos vão mesmo votar e nós temos que nos mexer antes que isto corra mal.



    António Vicente

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