HotelLisboa

O porteiro do estabelecimento, Semion, acendera todas as lâmpadas das paredes e o lustre, assim como o candeeiro vermelho em cima da entrada. (Aleksandr Kuprin)




Problemas sociais


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É um problema saber por onde começar a tratar dos problemas sociais. É bom, porém, saber que existem pessoas e instituições que não se deparam com este tipo de problemas. Manuel Alegre e o seu movimento do Banho Maria querem ajudar os velhotes a resolverem os seus problemas e cagaram para o problema do aborto porque criava problemas no interior do próprio movimento. Aníbal Silva, por seu turno vai mais à bola com a exclusão social. Conceito higiénico para a perptuação das lógicas assistencialistas do Estado e predatórias do mercado. A televisão e os meios de comunicação social, pelo contrário, preferem o pânico, o trauma e a transferência como formas preferenciais para enquadrar o fenómeno. Vêm estes comentários a propósito do genial programa transmitido ontem no Canal 1, logo depois das notícias, sugestivamente intitulado "quando a violência vai à escola". Antes de mais, o tornar casos pontuais em lógicas gerais. Em segundo lugar a nota talvez mais saliente, e que passou despercebida (ou não) a todos os intervernientes, foi como rapidamente um debate sobre a violência no espaço escolar foi deslocada para o campo dos problemas étnicos, isto é " A culpa é dos pretos". As imagens captadas pelas câmaras escondidas nas salas de aulas só mostravam pretos, de não mais de dez anos, em pequenas zaragatas na sala de aula. Sem pedirmos justificações ao Ministério, que tão prontamente acede a este tipo de pedidos por parte dos media, ou sequer a Maria Fátima Bonifácio, gostaríamos ainda apenas salientar a brilhante participação do psicólogo de Serviço: Eduardo Sá, se não nos falha a memória. Para este jovem a solução é retirar os putos indisciplinados da custódia dos pais porque estes são incapazes de lhes providenciar modelos de autoridade. Mai nada!



    António Vicente

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