A argumentação do treinador no momento do flash interview
Thakrar, quinta-feira, novembro 23, 2006 | Enviar por e-mail
Para variar o Sporting foi à vida. Não que não se previsse. Apesar de tudo, quem tem que caçar com Alecsandro (sim é com CS, o que o torna ainda mais ridículo, para além de gordo e atrasado mental) e Bueno não tenha grandes hipóteses de sobrevivência na Liga dos Campeões. Apesar das lesões, das ausências e dos habituais azares, não sei se reparram mas o Inter marca um minuto depois de Veloso entrar e é ele que está vinte centimetros mais atrasado do que o que devia estar na jogada do golo, para além da habitual imbecilidade, conferir o lançamento de linha lateral que dá origem ao golo do Inter, a verdade é que é difícil antipatizar com o Paulo Bento. É certo que a escolha dos elementos para o meio campo foi levemente cobarde. Carlos Martins não ser titular num jogo destes é inadjectivável. Mas mesmo assim o homem tem uma virtude. Não arranja desculpas manhosas, não se queixa das lesões e das ausências e dos azares e dessas merdas que nos atormentam desde sempre. Fala no jogo: "Por difícil que fosse, teríamos que estar atentos a tudo o que acontecesse no jogo, e isso não invalida que pudéssemos fazer mais e melhor. Acontece que não fomos tão fortes como desejaríamos e permitimos que o Inter tomasse conta do jogo e jogasse muito perto da nossa área. Depois de sofrermos um golo que podíamos ter evitado era certo e sabido que o Inter dificultaria ainda mais a forma de dar a volta ao resultado."
Só como nota conclusiva permitam-me que assinale aqui a convicção sincera de que o Sporting nem à UEFA vai. A tragédia vai conhecer um novo capítulo daqui a 15 dias. O empate do Spartak com o Bayern e os três pontos de traso que têm em relação ao Sporting são a matéria de que são feitos os nossos pesadelos.