Esta semana o véu voltou a dar que falar. Na França já havia sido proibido nas escolas públicas. Na Holanda, na cidade de Ultrecht, por exemplo, são cortados os benefícios às desempregadas que comparecem nas entrevistas de emprego com burqas, sob o argumento de que não querem é trabalhar. Em Portugal, ouvem-se argumentos similares nos centros de emprego à pala do luto cigano ou das barbas dos bacanos. Mas não há racismo por parte dos empregadores que não contratam a escumalha estrangeira. O problema é do desempregado. Existem alguns argumentos que procuram disfarçar a questão. A ideia é que temos de andar com a cara desboberta por motivos de segurança pública, como sucede em Itália. A verdadeira face da causa é, porém, visível no argumentos de Tony Blair que vê na indumentária "uma marca de separação", ou do sempre atento Vaticano: ""devem respeitar as tradições, os símbolos, a cultura e a religião dos países para onde se mudam". No fundo a ideia é que a democracia é fixe, mas só se for branca e cristã.
Para facilitar a vida a estes senhores deixamos aqui mais algumas sugestões para aplicação do critério das "marcas de separação":