HotelLisboa

O porteiro do estabelecimento, Semion, acendera todas as lâmpadas das paredes e o lustre, assim como o candeeiro vermelho em cima da entrada. (Aleksandr Kuprin)




Futebol, Media e insegurança ontológica


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Nestes tempos de insegurança ontológica o Mundial é uma forma de os meios de comunicação social nos reassegurem que o Mundo de facto continua a ser o que nós achamos que ele é. As geralmente estúpidas reportagens laterais ao Mundial, sempre iguais nos últimos três mundiais, são o instrumento para esta confirmação. Ontem no Canal 1 a reportagem em Luanda. A repórter centrou a sua narrativa na dicotomia porbreza extrema da maioria a conviver com a riqueza obscena de cerca de 2000 angolanos que a troco de 2000 e qualquer coisa euros, mais os bilhetes!, vão à Alemanha apoiar a sua equipa. Esqueceu-se de referir que o custo de vida em Luanda é muito superior ao de Lisboa, por exemplo. Hoje no jogo a notícia sobre a selecção da Arábia Saudita versava sobre como os quartos dos jogadores tinham setas a indicar a direcção de Meca.



    António Vicente

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