HotelLisboa

O porteiro do estabelecimento, Semion, acendera todas as lâmpadas das paredes e o lustre, assim como o candeeiro vermelho em cima da entrada. (Aleksandr Kuprin)




Oliveira 3 - Árvores das patacas 2


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O problema dos jogos de futebol entre representantes de nações, continentes, culturas e o raio que os partam é que não há inocentes. Não há pachorra para os africanos e a sua mania da perseguição, mas há ainda menos pachorra para artigos como o de Pedro Lomba hoje no DN, onde se faz ode à excelência europeia. Não há pachorra para o nacionalismo bacoco de Scolari, mas ainda menos para os que, quando saíram os convocados, disseram não ser aquela a selecção de Portugal mas a má escolha de um estrangeiro. Os campeonato do mundo devia ser feito da seguinte forma: cada país convocava os seus jogadores, punham-se os nomes dentro dum vaso, ou dentro daquela coisa redonda de onde saem as bolas do totoloto, ou dentro de uma caixa da tuperware, e sorteavam-se as equipas, dando-lhe-se em seguida nomes de árvores. Cada um escolhia a sua árvore e pronto. Os presidentes, primeiros-ministros, reis, rainhas, princípes, presidentes da FIFA e outra gente duvidosa em vez de mostrarem as trombas eleitorais e hereditárias na tribuna ficavam em casa. Posto isto, Portugal devia ganhar à Inglaterra. Primeiro porque vai jogar o Petit, depois porque é o representante de um nacionalismo pateta, ridículo e inútil, mas quase sempre inofensivo (até não lhe pegarem de forma diferente), contra os resquícios de uma arrogância imperial ainda bem viva. As meias deviam juntar Portugal e França, e Ucrânia-Argentina, mas com toda a probalidade vai ser o contrário. Mas o Riquelme e o Zidane mereciam.



    António Vicente

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