O porteiro do estabelecimento, Semion, acendera todas as lâmpadas das paredes e o lustre, assim como o candeeiro vermelho em cima da entrada. (Aleksandr Kuprin)

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Enquanto circulava à procura de ilustrações para a anterior posta futebolística deparo-me com esta pérola. Uma fotografia do estádio da Machava, aquando de um Moçambique Líbia. Não sabemos o ano e desconhecemos o autor a fotografia, tal como já não nos recordamos do link. Uma pena, mas de qualquer modo é disto que o meu povo gosta!






Embora o empirismo possa muitas vezes ser sinónimo de desconhecimento, de uma relação tacteante com o mundo ou de desarticulação ele pode também significar humildade, abertura e criatividade. Não querendo cair cair no tecnocratismo cavaquista, se há algo que o caso das maternidades demonstra é a extrema preguiça e ignorância de toda a oposição, comunicação social, grupos corporativos e populações interessadas. Se não, vejamos.
Camarate tem uma longa história de terrorismo. Umas vezes por decifrar, outras mais evidente e de natureza policial. A recente rusga no Bairro da Torre terá violado todas as regras do estado de direito. Para apanhar meia dúzia de armas e um par de traficantes de armas a bófia cercou um bairro inteiro e revistou todas as casas do mesmo. Na televisão, Mário Crespo, por exemplo, fez um fellatio de nível internacional ao superintendente da PSP. Se a legitimação mediática de um modelo securitário fundamentado nos medos de uma classe média cada vez mais enclausurada nos seus pequenos espaços de segurança não é surpreendente, não deixa de ser insólito o silêncio de toda a esquerda perante a violação flagrante dos direitos civis da população de um bairro inteiro.